Mindfulness: a arma poderosa de que foges
- Diana Henriques
- 8 de jul. de 2024
- 4 min de leitura
E se pudesses aumentar exponencialmente a tua capacidade de foco e criatividade? Seria fantástico, não?
“Oh não, lá vêm eles com a espiritualidade e a meditação”, “eu não consigo ficar sentado sem fazer nada”, “eu não tenho tempo para isso”. Parece-te familiar? São as desculpas que mais se ouvem quando este assunto é abordado.
Mas sabes, de facto, o que é mindfulness? E se disséssemos que é uma poderosa arma contra a ansiedade constante de uma vida que não para? E que, em vez de correres atrás dela, podes simplesmente…vivê-la? Parece tal como num filme, não achas?

Na verdade, a primeira crença que se deve desmistificar é que “mindfulness e meditação são a mesma coisa”. Isso não é, de todo, verdade, pois, embora andem de mãos dadas, têm a sua própria personalidade!

O mindfulness tem uma definição muito bonita: “viver plenamente, momento a momento, com consciência de tudo o que está a acontecer nas nossas vidas, intencionalmente e com propósito”. [1] Isto parece um conceito irreal, visto que, na maior parte das vezes, fazemos tudo tão desligados do que está a acontecer que nos esquecemos de que esta é a nossa vida e que só temos uma!
Mas quais os benefícios de viver em “atenção plena”?
Por um lado, aumenta a nossa capacidade de aproveitar cada momento - pode parecer algo insignificante, mas a vida escapa-se por entre os dedos enquanto não olhamos! Sabemos que é bastante comum (e válido) querer “escapar” quando algo nos corre mal, mas e que tal se, em vez de fugir e reagir de forma intensa, observássemos sem julgamentos e fossemos compassivos connosco próprios?

Por exemplo, quando tiramos uma nota que não gostamos muito, em vez de ficar a pensar que não estamos a conseguir ou somos uns falhados (o que não é verdade, pois uma nota nunca deveria definir aquilo que és), podíamos pensar: “isto é uma oportunidade para aprender e evoluir!”.
A vida é, no fundo, relativa e nós podemos fazer dela o que quisermos - podemos escolher pensar bem de nós próprios e ajudar-nos a levantar em vez de nos atirarmos, continuamente, ao chão. Pode não parecer fácil no início, mas vale a pena!
Por outro lado, aqui estão outros benefícios cientificamente provados:
Ajuda a reduzir a ansiedade - ao estares atento ao que te rodeia, e ao viveres no momento, estás a limitar a maior fonte de stress: o futuro.
Aumenta a tua capacidade de foco - pois estás a treinar o teu cérebro a focar-se no presente, trabalhando esta competência.
Estimula a criatividade e a tua capacidade de resolver problemas - ao reduzir a “divagação dos pensamentos” estás a dar espaço à tua mente para processar melhor o que te rodeia ou para ter mais ideias, visto que não a estás a saturar de informação.
Isto parece tudo muito vantajoso, mas como é que se faz?
Comecemos com a mais evitada: a meditação.
A meditação é, de facto, uma forma de praticar mindfulness, mas não é muito apreciada, pois há aquela ideia aterrorizadora de “como é que eu vou ficar sem fazer nada durante 5 minutos” . Isto acontece porque estamos a ser estimulados a toda a hora, o nosso cérebro habitua-se a isso, e anseia sempre por mais.
No entanto, ela pode ser bastante simples. Esta prática é baseada na quietude da mente, e tem como objetivo sentir o que estamos a fazer. Normalmente, usa-se a respiração como uma âncora, dando atenção à mesma e como se manifesta no nosso corpo. Na verdade, nem é obrigatório “não pensar”, mas sim observar os pensamentos e deixá-los ir, em vez de os desenvolver. Isto mostra que nós não somos o que pensamos ou o que sentimos, e que, de facto, temos controlo sobre nós mesmos.
Além disso, há diferentes tipos de meditação, e embora esta seja a “clássica”, podes sempre tentar outros tipos, tais como a guiada (se procurares na internet há mil e uma opções, especialmente no YouTube!).

Contudo, se a meditação não for mesmo para ti, não desistas! Muitos caminhos vão dar ao mindfulness.
Dois exemplos simples e que não ocupam muito tempo são:
Fazer caminhadas atentas - em vez de estarmos a andar e a pensar em tudo o que temos para fazer, vamos aproveitar o momento e sentir tudo o que se está a passar. Escutar com atenção o que está à nossa volta (e sim, pode ser a música que estamos a ouvir!), sentir os cheiros, a briza, o calor, o frio, a textura do chão, tudo o que possamos!
Comer atentamente - muitas vezes nem damos qualquer significância ao que estamos a comer. E se tentássemos focar-nos um pouco nisso? Os sabores, a textura, a temperatura… a refeição não tem que ser só um momento obrigatório, mas também satisfatório.
Concluindo, o mindfulness é uma prática, e por isso, para ficar mais fácil, tem que ser praticado! Não me interpretes mal, não tem que ser um “estilo de vida”, em que estás sempre atento a tudo o que se passa (é normal pensar no futuro ou no passado), mas por favor não desistas logo à primeira, seria o mesmo que começar a aprender algo novo e, como não somos logo bons, não tentarmos mais!
Por fim, o principal conceito que gostaria que ficasse é que cada dia, cada minuto e segundo é especial e tu mereces viver como tal e, portanto, a pergunta que gostaria que te fizesses a ti próprio é a seguinte:
Já que nunca mais vamos viver o dia de hoje, porque não aproveitá-lo?
[1] CUF, “Mindfulness, uma estratégia contra o stress”
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